A Associação de Proteção à Infância Bispo D. António Barroso foi fundada em 7 de maio de 1903, pelo então Bispo do Porto, D. António Barroso, com o objetivo de acolher crianças e jovens das famílias desfavorecidas da cidade do Porto. Com a publicação no DR nº 138 III série, de 17 de junho de 1988, foi reconhecida como Instituição Particular de Solidariedade Social – IPSS-, com o registo nº 36/88, com efeitos retroativos a 11 de agosto de 1986.
A Associação tem a sua sede no Largo 1º Dezembro, no Porto, no edifício que do antigo Convento das freiras Clarissas, cujo núcleo urbano faz parte a Igreja Santa Clara e as muralhas Fernandinas. O Convento encerrou em 1900, por falecimento da última religiosa, sendo os bens incorporados na Fazenda Nacional.
A Associação de Proteção à Infância Bispo D. António Barroso tem como objetivos gerais:
Acolhimento: deve proporcionar o apoio educativo adequado à idade e características pessoais da criança/jovem procurando despistar e diagnosticar os aspetos mais carenciados de intervenção em termos de saúde, equilíbrio psicoafectivo, socialização e escolaridade, recorrendo, sempre que necessário, aos espaços lúdicos e educativos existentes no concelho;
Avaliação: durante a avaliação e diagnóstico da situação, a equipa do lar deve proceder à avaliação e diagnóstico de cada situação, para assim, proporcionar às crianças/jovens a satisfação de todas as suas necessidades básicas, em condições de vida tão aproximadas quanto possível às da estrutura familiar. A avaliação deve permitir o diagnóstico da situação concreta de cada criança/jovem bem como a definição do respetivo Projeto Socioeducativo (PSEI), em ambiente e com as condições essenciais ao seu desenvolvimento integral. Nesta fase, o Lar, deve promover medidas de educação compensatórias, procurando despistar e diagnosticar os aspetos mais carenciados de intervenção em termos de saúde, equilíbrio psicoafectivo, socialização e escolaridade;
Estudo e definição de um Projeto de Vida: este deverá articular o acompanhamento direto e individualizado com a criança/jovem (de acordo com a sua maturidade e capacidade), com uma intervenção junto da família e da comunidade de origem visando a caracterização sociofamiliar e o encontrar soluções possíveis, em parceria e concertação com as instituições e serviços locais.